quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ARTE MOBILE


Entendida como "Obras de Arte desenvolvidas Com ou Para dispositivos de Comunicação Móvel". Cadu Lacerda 2010

INVISÍVEL no MIS São Paulo





Durante a apresentação da Obra "Invisível" no Museu da Imagem e do Som em São Paulo foram discutidas as bases para conceituação dos termos de "Arte Mobile".

Entendida como "Obras de Arte desenvolvidas Com ou Para dispositivos de Comunicação Móvel". Cadu Lacerda 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Arte é pergunta e Crítica é resposta.

Arte é a pergunta feita de formas inúmeras. Quem a faz é o artista, a resposta fica ao prazer da crítica. Muitas vezes é dita sem o som das palavras, sem a luz da visão. É de uma outra dimensão invisível? E como se já estivesse sempre ali no espaço vazio vem surgindo e se materializa no ato da diferenciação. O indivíduo singular repleto de vontade e de uma expressão oculta, múltipla, coletiva, toma pra si essa energia transformadora, que gestante vem de um “nada”, vira etérea, gasosa e líquida, e, nunca de repente, se solidifica. Todos devem ser artistas, pois a arte é um estado comum do ser. Vejo o rosto e as mãos do velho florista, o “bouquet” ficou lindo. Sou eu no papel de crítico. É ele no papel do artista. Eu escrevo, ela dança, nós moldamos, eles pintam. “Zwei e Zweifel - dois e dúvida. O elo entre estas palavras vai além da simples aliteração. Onde há dois não há certeza. Quando o outro é reconhecido como independente e não como extensão, a incerteza é reconhecida e aceita. Ser duplo significa consentir em indeterminar o futuro”. Amor Líquido de Zygmunt Bauman. O passado descrito em teorias que afetam e tranformam deixando claro e simples. A materialização de um conceito nos possibilita ser esses dois, critico e artista, não nessa ordem. E o tempo, senhor das nossas trevas, a cada instante nos avisa “sou isso ou sou aquilo”. É a vida, sentido simples da nossa existência exposta na rua, no lar, na galeria (...) então, por obséquio, o que fazemos senão buscar a luz ou mergulhar na escuridão? Alcançar ao menos num momento a contemplação da plenitude. Naquele momento sublime, eu no papel do ser crítico, amedrontado por ser mínimo, e, encaro em meu silêncio escuro apenas as minhas perguntas. Sou artista? Porque faço crítica? Posso ver o invisível? Como expôr o que eu sinto? Quanto tempo terá minha vida? Acabou o sentido de ser dos “ismos”? Indivíduos já não se uniam em redes coletivas? Aquele que sozinho se sente único e sem que ele perceba a gente o encontra num igual do outro lado do mundo. Agora. "A arte não espelha a vida. O artista não reproduz, produz. Cria a vida tal como ela não existia antes dele". Dostoievski. Na memória subversiva pós-contemporânea. Ser Humano, nós podemos transformar tudo em nada e até mesmo o que parecer invisível voltar a ser imagético, tátil, sensível. E diante da visibilidade catalisada em fragmentos dos sonhos, subverter as possibilidades imaginárias de criar um verbo cônscio "Arter". Eu arto; Tu artes; Ele arte; Nós artemos; Vós arteis; Eles artem. Tens o poder para experimentar todos os tipos de suporte para isso (...) É a história da arte que compartilha o que é belo e feio com o mundo. E os mortais desprovidos dos conhecimentos teóricos e que não são estudiosos de arte não entendem nada, entra pelos olhos e sai por onde? Deixas de ser criatura para tornares criador. Recebes o tempo e o espaço para transportares, pois agora existes. O código da causa foi decifrado e por conseqüência estão todos aqui. Entre a escolha e a certeza podes ler o que você diz. Podes sentir o que você faz. Podes criar. Simplesmente porque sois copia do vosso ser. Porque vedes em cada luz que se apaga e em cada espaço que se preenche com nada. Nesse vazio, forjas deuses a vossa imagem e projetas vossos sonhos em obstáculos. Sois transgênicos e transmeméticos, observais e sois observados, canibais da vossa própria cultura magnética, naquele infinito que o inverno vem depois do outono. Sois todos iguais. Todos expulsos da proteção cósmica uterina e forçados a gritar; alguns não conseguiram. Percebestes então que havia algo mais. As mãos manchadas de sangue tocaram uma rocha. Eras tu aqui marcando esse lugar. O primeiro veículo de comunicação celular, numa única mancha a informação foi deixada pra trás. Um dia alguém a encontraria. E encontram sim, rochas imensas manchadas de sangue, pigmentos de argila e seiva natural, simbolizando a vida de um momento eternizado. E o tempo, lembra aquele que vos foi dado? Passou. Por milhares de invernos que depois de outonos viram mais uma vez um por do sol. E hoje um novo dia nasceu e aquela mão manchada de sangue, tocando uma rocha na gruta, representa a singularidade da vossa informação genética e memética, decifrada por vossa própria sabedoria, lembra? Tens o poder da criação. Vós depositastes naquele espaço vazio, um oco, invisível, nesse espaço um pouco do que eu vi. Toda a vossa informação singular. Deixadas como rastro, aqueles que pensaram e transmitiram suas idéias subversivas através dos tempos, criaram. Na memética, alusão de Richard Dawkins, as habilidades manuais foram acompanhadas pelas habilidades intelectuais, e, literalmente ambas manipularam e subverteram toda a nossa informação (...) segue ao futuro. Dois mil e doze. O futuro mandará notícias: Um talho rompeu sobre a terra. Uma fenda enorme se abriu, separou as profundezas do firmamento. Refez o mundo ao contrário. O vazio engoliu os protocolos dos sábios de Sião. A vida, as manhãs, os tons de azul, o medo, a paixão, o horizonte e a cruz. O que não resistiu foi lançado no abismo. Ficaram no ar, as cores do céu e nuvens brancas de papel. O misterioso momento antes da criação. Vislumbre dessa imagem em tudo e nada. Uma nova oportunidade para recriar o tempo e o espaço, vida e arte. Volta a ser disponível a experiência múltipla, mas singular, repleta de memória coletiva que novamente romperá na inquietude, no diminuto gesto da desconexão. Expulso mesmo estando fixo, desde o primeiro instante, agora: Síntese, glória fúnebre. Assim ressuscitou, em verdade ressuscitou, pois a eterna Luz continua acesa. Ocupando espaços, na busca do limite sem dimensão, eles buscam numa forma de arte colaborativa o que não é visível. Permitem o reencontro entre o espectador, parte viva da obra e o artista que reverbera a causa primordial da criação. “O que supera não é melhor do que antecede”. Paulo Sergio Duarte (Palestra na exposição - Tempo Tempo Tempo 2010 - EAV). Debruçaram-se nos livros e encontraram justas comprovações em Jorge Luis Borges. ”(...) Vi a circulação de meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte, vi o Aleph, de todos os pontos, vi no Aleph a terra, e na terra outra vez o Aleph, e no Aleph a terra, vi meu rosto e minhas vísceras, vi teu rosto e senti vertigem e chorei, porque meus olhos haviam visto esse objeto secreto e conjetura cujo nome usurpa os homens, mas que nenhum homem olhou: o inconcebível universo.” (O Aleph – 1949) E inspiraram-se nos longínquos sentimentos poéticos e filosóficos de Antoine de Saint-Exupéry. “O essencial é invisível aos olhos” (O Pequeno Príncipe – 1943) e na explosão cósmica, consolidada na transformação do tudo em nada, no lapso do tempo que irradia ao espaço o seu reflexo multidimensional da criação na obra de Aleksandr Rodtjenko (Construções Espaciais – 1929). Dois mil e dez. Uma mensagem vibra no toque de um celular. ”INVISÍVEL”: Manifesto da subversão que se move. Guarda em si a metainformação. É singular, transferível, manipulável, contemplativo. O berço fecundo aceitou a conexão. Engoliu a semente dos conteúdos encodificados na memória que emanam da mesma Luz. E simplesmente assim, na obra deles, se refletiu.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

RAINBOW FLAG APP - worldwide





Começam a chegar as primeiras imagens geradas pelo App no mundo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

ARTE MOBILE 2010




Século XXI e as chamadas Arte Digital, Cibernética, Virtual e Arte Mobile ganham cada vez mais espaço na arte, e, se a sociedade está acompanhando as novidades do mercado, também o artista deve explorar com criatividade essas novas linguagens.

Nossa proposta foi formar o coletivo “AppMobCom”, composto por artistas, comunicadores, fotógrafos e tecnólogos, para mostrar a arte contemporânea brasileira enriquecida com o uso de ferramentas tecnológicas. Demonstrar a interdependência aos atraentes telefones celulares e seus serviços interativos, questionando as distâncias e a velocidade, que parecem diminuir a cada segundo.

Acreditamos que as novas tecnologias não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que unidas às técnicas e aos suportes tradicionais, subvertem a percepção e sensibilidade do observador, propondo uma linguagem diferente para a arte.

Na série “LIGUE”, iniciada em 2010, não nos contentamos com a visão pronta, mas com o desafio de instigar o observador a criar suas próprias experiências para a beleza da arte.

O maior destaque da nossa série está no primeiro aplicativo de Arte Mobile, publicado na Apple Store, que utiliza o avançado sistema de “Realidade Aumentada”, com referência de imagem para exibir a obra no visor de um telefone celular iPhone. O trabalho chama-se “Invisível”. É inspirado na frase de “Antoine de Saint Exupéry – O essencial é invisível aos olhos”. Criamos uma mandala virtual que se sobrepõe às imagens reais, podendo ser manipulada com a ponta dos dedos em movimentos de aproximação e rotação que em seguida pode ser fotografada para envio e exibição em um site de rede social através da internet do telefone. www.flickr.com/in_visivel . A imagem é composta por frases de filósofos, poetas e pensadores que remetem a diversos sentimentos, invisíveis aos olhos

Esse trabalho está sendo apresentado no IV Mobilefest – Festival Internacional de Criatividade Móvel de 24 a 28 de maio de 2010; no 17th IWSSIP 201O - International Conference on Systems, Signals and Image Processing de 17 a 19 de junho de 2010; e no WWDC 2010 - Apple Worlwide Developers Conference de 7 a 11 de junho de 2010.

Continuando com a série “LIGUE”, desenvolvemos um audacioso trabalho de Arte Mobile que transforma e apropria na forma de liberdade poética o fabuloso icone da expressão moderna e símbolo da descontrução dos preconceitos, “Rainbow Flag”. A obra inicia-se num aplicativo para iPhone que tira fotos e insere sobre elas efeitos com as cores do arco-íris. As fotografias também são enviadas pela internet e compartilhadas nas redes sociais dos usuários. Imagens selecionadas farão parte de um grande painel exposto em nossa próxima exposição. Um jeito divertido, original e diferente de criar a sua própria galeria de imagens e participar desse fantástico movimento que a cada ano aumenta o número de simpatizantes em todo o mundo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Do seu próprio telefone o observador intervém e participa da obra através de sua conexão.


Cada elemento está relacionado a um telefone celular. O visitante poderá ligar para os números expostos nas peças. Esses números representam o código "Alfa Numérico Universal" de cada elemento. Por exemplo: 9998-2482 - Codigo: 2=A 4=G 8=U 2=A

LIGUE:


Estamos desenvolvendo uma série para "Mobile Art" interagindo com quatro elementos da natureza. Fogo, Água, Terra e Ar.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

RAINBOW FLAG APP


Foi publicado hoje na App Store o Rainbow Flag App.
Abuse da criatividade e mostre o seu jeito diferente de sair bem na foto!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

APP RAINBOW FLAG





O App Rainbow Flag está em fase final para publicação na Apple Store. O aplicativo registra imagens com originalidade e compartilha na rede de amigos. Funciona como uma camera fotográfica, só que muito melhor. Você pode aplicar sobre as imagens, efeitos com as cores do arco-íris e enviar através da internet do iPhone.

AppMobCom em San Francisco - CA


Fomos convidados para participar do Worldwide Developer Conference 2010 na California. Evento para troca de informações entre Desenvolvedores Mundiais de Aplicativos Apple, organização da qual fazemos parte, desde março de 2010. De 07 a 11 de junho em San Francisco.

INVISÍVEL na Apple Store


Após um ano de reuniões, pesquisas, programações avançadas, negociações, visitas, exposições... muito trabalho com a equipe da Finxi; conseguimos publicar o primeiro aplicativo que utiliza a Realidade Aumentada com reconhecimento de imagens na Apple Store.

terça-feira, 16 de março de 2010

INVISÍVEL em exibição




O App Invisível está registrando diversas imagens do cotidiano.



AppMobCom.com

Em janeiro de 2010 nasce a AppMobCom.com, sediada no Rio de Janeiro, com o objetivo de compartilhar informação entre Organizações, Investidores, Usuários e Desenvolvedores.

"Nos próximos três anos o acesso à internet, através de Smartphones, irá superar o acesso através de micro computadores, com mais de 1.8 bilhões de usuários."

Fonte: Gartner

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Uma Nova Mídia Interativa.

O primeiro aplicativo de Realidade Aumentada desenvolvido no Brasil foi exibido no Vale Open Air. Chama-se "Invisível".

Globo.com na Coluna de Beto Largman
http://oglobo.globo.com/blogs/largman/posts/2009/12/14/invisivel-uma-obra-de-arte-interativa-em-realidade-aumentada-249715.asp

AppMobCom

Applicative Mobile Communication

Na era da mobilidade, convivemos com novas tecnologias que estão definitivamente absorvidas pela sociedade. Principalmente os telefones celulares que apresentam, a cada dia, novas funções e utilidades.

Hoje é fundamental aproveitar os avanços tecnológicos para apresentar ao consumidor, linguagens mais dinâmicas e interativas.


A chamada "Arte Virtual" ganha cada vez mais espaço, e, se a sociedade está atenta às novidades do mercado, também os grupos empresariais compartilham dela para oferecer com criatividade, produtos, serviços e conteúdo de informações corporativas.

A agência AppMobCom cria aplicativos interativos para aparelhos de comunicação móvel.


É o primeiro grupo no Brasil a desenvolver um aplicativo para iPhone utilizando a tecnologia de Realidade Aumentada através do reconhecimento de imagens gráficas.

INVISÍVEL. www.flickr.com/in_visivel